Sobre os Palmitos

Saiba mais sobre o Palmito Pupunha in Natura
 
 1 - O palmito é indicado para quem está fazendo dieta?

Sim. O palmito possui poucas calorias, além de fornecer ao organismo proteínas, vitamina C, cálcio e ferro.
 
2 - Diabéticos podem consumir palmito?

Sim, o palmito não oferece restrições para diabéticos, pois o produto não possui adição de açúcares. Além disso, possui baixíssimo índice de carboidratos com cerca de 3g de carboidratos para cada 100g de produto.

3 - Palmito tem colesterol?

Não, o palmito é um produto saudável e de origem vegetal e portanto não possui colesterol. Além disso, o consumo de palmito pode beneficiar a digestão de gorduras já que possui fibras em sua composição.

4 - O palmito in natura pode ser congelado?

Não recomendamos o congelamento do palmito in natura, pois podem ocorrer alterações sensoriais, como por exemplo, mudanças na textura, coloração e fibra do palmito. Mas se o palmito for picado e cozido não há problema em congelar.

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5 - Como é determinado o prazo de validade do palmito in natura?

O prazo de validade é o tempo determinado através de testes de "vida de prateleira" do produto, onde são avaliadas as alterações de sabor, odor, aspecto dos produtos ao longo do tempo.

É importante você saber que ao ultrapassar o prazo de validade, o produto não estará imediatamente inadequado para o consumo. Porém, após esta data ele começará a perder as características originais de sabor, cor, odor, etc.

A validade do produto minimamente processado (descascado) é de 10 dias sob refrigeração. E o palmito na casca é de 15 dias sob refrigeração. No produto com a casca, ocorre um processo de oxidação nas extremidades. Visível com alteração de cor, deve ser descartado antes do consumo. Basta cortar 1 a 2 cm nas duas extremidades.

6 - O que é botulismo?

É um envenenamento alimentar grave, produzido por alimentos inadequadamente enlatados ou conservados, que são contaminados pela toxina botulínica, produzida pelo bacilo Clostridium botulinum.

Esta toxina bacteriana age inibindo a comunicação química nas terminações dos neurônios e provocando paralisia.

Os alimentos contaminados têm aspecto e gosto normais e, apenas em alguns casos, podem apresentar alterações nas suas características.

As manifestações clínicas podem aparecer entre 12 e 36 horas após a ingestão do alimento contaminado com a toxina. Geralmente, os primeiros sintomas são paralisia dos músculos da cabeça provocando visão borrada, dificuldade para falar e comer. Os sintomas vão se espelhando e, caso atinjam os músculos respiratórios, pode levar o doente à morte.

O palmito Pupunha in natura minimamente processado não oferece risco, pois o bacilo responsável pelo botulismo se desenvolve na ausência de oxigênio. Não sendo o caso da nossa embalagem.


7 - Por que o palmito de pupunha é diferente de outra espécie de palmito?

Exatamente por se tratar de outra variedade. A pupunha tem uma textura mais macia o que agrada os consumidores. Em pesquisas realizadas em diversos públicos ficou constatado que 95% dos consumidores dão preferência a palmitos mais macios, e claro, ecologicamente corretos.

8 - A pupunheira dá frutos? Podemos consumi-los?

Sim a pupunheira produz frutos que podem ser consumidos. Eles são muito apreciados na culinária para preparo de sucos e alguns pratos doces, como vitaminas, rapaduras, paçoca.

É muito comum na região norte do Brasil saborear o fruto cozido acompanhado com café. O fruto ainda pode ser aproveitado para a confecção de uma farinha muito saborosa e para o preparo de várias outras receitas, como bolos, pães, biscoitos. Os frutos são amarelos-avermelhados e com alto teor de gordura. A pupunheira dá frutos a partir do sexto ano de plantio.


Palmeiras que dão Palmito

Atualmente, mais de 80% do palmito produzido no Brasil, é cortado do Açaizeiro, palmeira nativa da Amazônia tropical, sobretudo na região do estuário do Rio Amazonas, no estado do Pará. Antes da década de 70, entretanto, a palmeira Juçara, nativa da Mata Atlântica, abastecia o mercado consumidor.

O corte indiscriminado de palmeiras nativas leva, invariavelmente, ao decréscimo das populações naturais. Com o passar do tempo, palmeiras que ainda não floresceram são cortadas.

Nesse momento o risco de extinção aparece, como já ocorreu com a Juçara.

É por essa razão que começaram a estudar outras palmeiras que pudessem produzir palmito em escala industrial, respeitando a natureza e com viabilidade econômica.

A Pupunheira reúne um grande número de pontos favoráveis para cultivo em áreas tropicais.

A palmeira real australiana também vem sendo cultivada com esta finalidade, sobretudo nos estados de Santa Catarina e Paraná.


Palmeiras Cultivadas

 
Pupunha (Bactris gasipaes)

Palmeira proveniente da região tropical das Américas, possui perfilhos (brotos) que crescem após o corte do tronco principal.

O primeiro corte acontece entre o segundo e terceiro ano. Bem cuidada e adubada, fornece palmito por 15 a 20 anos.

Tradicionalmente, é usada para produção de frutos, nutritivos e de sabor agradável, consumidos depois de cozidos em água e sal.

Seu palmito era pouco explorado, devido à grande quantidade de espinhos no tronco, de onde se extrai o palmito.

 

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Esse era o principal entrave para a sua exploração racional e econômica. Contudo, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) descobriu uma população sem espinhos na Amazônia Peruana e repassou suas sementes a várias instituições, dando origem a diversos plantios em todo o País.

Palmeira Real (Archontophoenix alexandrae)

Palmeira originária da Austrália, também é muito usada como ornamental.

Seu corte se dá após 4 anos de plantio. A árvore morre e deve ser plantada novamente.


Palmeiras Nativas

Juçara (Euterpe edulis)

Palmeira nativa da Mata Atlântica. O corte se dá a partir de 8 anos de plantio.

A exploração só é permitida com autorização das entidades ambientais (Ibama IAP). Devido a dificuldade na fiscalização do corte ilegal e indiscriminado, está ameaçada de extinção. Ocorrência entre o sul da Bahia e norte do Rio Grande do Sul.

Açaí (Euterpe oleracea)
Palmeira nativa dos estados do Amazonas, Pará, Maranhão e Amapá. Possui troncos múltiplos. Dela é extraído 80% do palmito consumido no país.

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